Seca no Nordeste gera oportunidades para o setor de energia temporária
Após o término do período chuvoso no Nordeste, os reservatórios locais seguem com baixo volume de água armazenada e os riscos de racionamento se mantêm elevados. Nesse cenário, o Castanhão, açude que abastece a região da grande Fortaleza, no Ceará, está com 5,5% de sua capacidade, que é de 6,7 bilhões de litros de água, situação considerada crítica pela Agência Nacional de Águas (ANA). O problema se repete em reservatórios do estado da Bahia, como os de Sobradinho, que no final do ano passado atingiu a marca de 6,1% de sua capacidade total, Três Marias e Itaparica. O risco de desabastecimento é real para empresas públicas e privadas dos mais diferentes portes e segmentos e também para a população em geral que, a cada ano, sofre com a falta de água. A situação de crise hídrica tem feito aumentar a demanda por estruturas emergenciais para transposição de águas dos reservatórios. Tais estruturas envolvem o bombeamento de água de um reservatório para outro ou para áreas mais elevadas e necessitam do uso de geradores de energia de energia. Sintonizada com essa demanda, a Tecnogera está aumentando sua participação na região Nordeste com a inauguração de uma filial na cidade de Simões Filho, na Bahia. Os investimentos giram em torno de R$ 15 milhões e o objetivo da empresa é estar mais próxima de seus clientes. Com uma filial em funcionamento no Rio Grande do Norte desde 2013, a expectativa da Tecnogera é aumentar em 50% sua participação na região nordeste nos próximos anos.