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Distribuição de energia elétrica: como funciona?

Entenda o que acontece para que a energia chegue até sua casa

Chegar em casa, acionar o portão automático, guardar o carro, abrir a porta, acender a luz, colocar a roupa no cesto, ligar o chuveiro e tomar um banho relaxante. Isso faz parte da rotina de muitas pessoas graças à distribuição de energia elétrica.

O processo é tão natural que é raro pensarmos que existem técnicas, práticas e sistemas que devem ser aplicados para que a eletricidade chegue em nossas casas, nas empresas, indústrias e nas ruas. Vamos entender o que está envolvido na distribuição, desde a sua geração!

Como a distribuição de energia elétrica é possível?

No Brasil, ela funciona mediante a união de diferentes processos, que são os seguintes:

  • Geração: tudo se inicia quando a energia é gerada, o que pode acontecer de diferentes maneiras, como através de usinas hidrelétricas, eólicas, termelétricas, nucleares e solares, além da queima de biomassa e de outras opções mais raras.

  • Transmissão: posteriormente, a energia precisa ser transmitida do local que foi gerada para os centros consumidores, que são responsáveis pelo próximo passo.

  • Distribuição: aqui, as distribuidoras se tornam responsáveis pela continuidade do processo, que é de levar energia às casas, indústrias, comércios e todos os outros locais em que ela é utilizada.

Hoje a situação funciona dessa forma, com a geração sendo feita de acordo com as condições hidrográficas e geográficas de cada região, mas nem sempre foi assim.

Antigamente, quando o número de indústrias ainda não era tão grande no Sudeste, a transmissão ocorria de maneira isolada e tinha como objetivo atender apenas aquela região em específico.

Acontece que o Brasil é um país muito grande, que passou a ter seu potencial industrial utilizado e viu um processo de urbanização crescente, com um aumento considerável da população.

Devido a isso, a distribuição de energia elétrica local deixou de ser eficaz, o que instaurou a necessidade da criação do Sistema Interligado Nacional (SIN), que tem mais de 100 mil km de extensão e atende 98% do território brasileiro, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Hoje, pelo menos 99,8% das casas recebem energia elétrica, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2017, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), por sua vez, afirma que a geração de energia elétrica no Brasil foi de 161.526 MW, dos quais 67,6% vieram de hidrelétricas, a principal fonte de geração no país.

Saiba mais: Mercado de energia brasileiro: entenda como funciona

Esse sistema falha?

Sim. Ainda que a abrangência da distribuição de energia elétrica seja tão ampla no Brasil, é corriqueiro haver problemas, como instabilidades rápidas ou mesmo demoradas.

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com a totalidade das 91 distribuidoras de energia do Brasil entre os anos de 2011 e 2017, o nível satisfatório de qualidade (DEC) pelas Unidades Consumidoras (UCs) foi de 52,97%.

Isso significa que sempre se está sujeito a passar por problemas como a falta de energia elétrica, algo bem prejudicial, principalmente para indústrias, comércios e outros estabelecimentos, como hospitais e escolas, por exemplo.

Para evitar que os problemas de distribuição de energia elétrica, o melhor a se fazer é optar pelo aluguel de geradores, que atuam como uma fonte alternativa de energia. Assim, mesmo que a rede convencional falhe, a eletricidade não deixará de estar presente na rede!