Março começou com bandeira tarifária amarela
As chuvas fortes do início do ano, principalmente na região sudeste, não foram suficientes para manter o nível dos reservatórios em alta e a bandeira tarifária na cor verde. Por conta disso, no fim do mês de fevereiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que a cor da bandeira seria amarela no mês de março. A adoção da bandeira amarela acontece quando as condições para produção de energia não estão completamente favoráveis e é preciso acionar as usinas térmicas, que gastam mais para produzir energia. Com a mudança, o consumidor residencial, comercial ou industrial, pagará uma taxa extra de R$ 2,00 a cada 100 quilotwatts/hora (kWh) consumidos. Ainda em fevereiro, dia 14, a ANEEL já havia anunciado um ajuste na cobrança extra da bandeira amarela, que passou de R$ 1,50 para R$ 2,00 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos. Já a bandeira vermelha, patamar 1, se manteve em R$ 3,00 para cada 100 kWh e no patamar 2 caiu de R$ 4,50 para R$ 3,50 a cada 100 kWh. Criada em 2015, as bandeiras tarifárias foram classificadas em verde, amarela e vermelha. Na verde as condições para produção são as mais favoráveis e não há necessidade do uso das térmicas, assim também não há cobrança de taxa extra na conta de luz. Na amarela as térmicas são acionadas parcialmente e na vermelha há maior uso de energia das termelétricas. Mesmo a taxa extra parecendo pequena, o impacto é grande para o setor industrial brasileiro, que faz uso de grande quantidade de energia em suas linhas de produção. O resultado são contas mais altas e menor competitividade. Em muitos casos, o uso de energia temporária fornecida por geradores pode ser um grande aliado. A Tecnogera, que tem mais de 10 anos de atuação no mercado, oferece soluções sob medida para o fornecimento de energia para os mais diferentes setores.