O alto custo da energia e o impacto para a indústria brasileira
A energia elétrica é fundamental e estratégica para o funcionamento de indústrias de todo o país e dos mais diferentes setores. No entanto, seu custo representa um impacto significativo no desempenho dos negócios no país. Dados de 2015 da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), colocavam a energia brasileira como a terceira mais cara do mundo, atrás somente de países como a Índia e Itália, com custo do megawatt-hora alcançando R$ 534,28. Ainda segundo a Firjan e o estudo ‘Quanto Custa a Energia para a Indústria no Brasil’, 79% das indústrias têm a energia como principal insumo de suas linhas de produção, o que pode representar mais de 40% de seus custos de produção. Outro levantamento, dessa vez da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (Abradee), publicado no mês de novembro, apontou que a taxa de energia cobrada do setor industrial do país é a sétima mais cara do mundo. Esses altos custos impactam não somente no desempenho do setor industrial brasileiro, mas afetam diretamente os investimentos no setor e a competitividade do país em relação aos demais países, principalmente os integrantes do BRIC’s e demais parceiros, como Estados Unidos e Alemanha. Nesse cenário, o uso da energia temporária, fornecida por geradores, vem se mostrando uma excelente opção para tentar minimizar custos, principalmente no horário de ponta – aquele compreendido entre às 17 e 22h. Nesses horários, onde a geração de energia é mais cara, o uso de geradores pode significar uma economia de até 30% no valor da conta.